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Art. I - O BANDEIRANTE E O PADRE

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A Primeira Missa no Brasil - Victor Meirelles - 1860 Era no século XVI. Dificultosamente operava-se o progresso. Barreiras de todos os tamanhos. Os índios, senhores do país, interceptavam-se as expedições bandeirantes, contrapondo-lhe  tenaz resistência. Era o direito de quem se vê agredido, gratuitamente. Dentro em breve, o fusilar das setas iria substituir-se pelo fragor das bombardas. Correria sangue, muito sangue. Os índios seriam vencidos. Um povo se levanta, em nome da civilização, para expulsar, até ao extermínio, aqueles que foram os possuidores legítimos de fabulosos tesouros. O amarelo metal e as gemas preciosas atraíam avarentos, tamanhos em número que se fazia mister o concurso de um sacerdote para coibir-lhes os abusos, moderar-lhes a ambição desmedida e obrigá-los a viver mais cristãmente. E quantas privações não sofreu o missionário...! É um padre João de Aspilcuêta Navarro, contando sua viagem, no ano de 1555 (1): <<cincoeta vezes>> passamos os mesm